2 de dez. de 2009

Charge / Miséria.








Acima, o rafe da Charge.
Gosto muito de texto e raramente faço uma charge sem ele, pois me satisfaço também escrevendo. De vez em quando acontece de na hora "H" mudar o texto, para que o sentido do que quero dizer seja melhor compreendido. Reparem que a expressão "mais uma" deixa a Charge mais fraca do que a palavra "outra". Neste caso, pra mim, o texto fica looongo demais. Sou a favor do desenho e do texto rápido, que comunique de imediato. Vivo lutando com o texto porque no desenho sei quando está bom, já no texto, leio e releio inúmeras vezes para não "mancar" na ideia e sempre com o pai dos burros ao lado. Ossos do ofício. (Rico) 

4 comentários:

  1. Eu trabalho com desenho, profissionalmente,desde 1994 fazendo cartuns, tiras e ilustrações. Há 2 anos, estou me enveredando no mundo das charges e, confesso que é uma luta criativa diária. Sou verborrágico, minhas charges tem muito texto e isso acaba deixando o desenho pesado. Por isso, estudo, diariamente, chargista como J.Bosco, Jean, Dálcio, Rico...para tentar entende como criar charges críticas e bem humoradas com textos breves e refinados. O que você escreveu tirou algumas das minhas dúvidas. Obrigado, Rico!

    Abs!

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  2. Oi, Ed Carlos. Obrigado pelas palavras de elogio ao meu trabalho.
    O caminho é esse mesmo. Tem alguns autores que seus livros não saem de minha mesa (não só Cartunistas, mas também escritores). São minhas referências de qualidade de trabalho. No tempo certo a gente vai pegando o "pulo do gato" e aprendendendo como funciona o trabalho do Cartunista Editorial.
    Amo o que faço!
    Abs,
    Rico.

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  3. E vc, doutor Rico, já é uma das referências chargísticas deste cartunista novato que gosta muito de escrever!

    Estou de olho!

    Abraço!!

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