2 de nov. de 2011

Força, Lulão!




Durante muito tempo eu fiz charge com raiva dos políticos. 
Eles tinham cara, jeito de falar, modos de agir e cacoetes. Eu sentava o bambú sem dó nem piedade.

Mas, com o passar do tempo, percebi que minha raiva não era da pessoa do político e sim da cadeira dele. Porque se você ocupa um lugar ou uma posição social e não condiz com aquela responsabilidade, você está deixando a desejar. Fracassou.

Os políticos não querem dinheiro, como a maioria das pessoas pensam, eles querem é o poder. Poder vale mais do que o dinheiro, porque com o poder se cria o dinheiro. Simples assim.
É um comichão que corrói a alma deles. Não são felizes apesar de todo o dinheiro que têm. 

Então, com o passar do tempo, meu alvo se tornou a posição política do sujeito e o que ele representa. 
Quando faço uma charge não estou denegrindo a imagem de "fulano de tal", mas sim o seu trabalho mal feito, o seu cargo, sua posição, porque na verdade, fora alguns que têm cadeira cativa no congresso como o José Sarney, todos mudam e a cadeira (o cargo) continua lá.

Escrevi isso simplesmente para dizer que procuro não confundir o ser humano Lula com o homem público Lula.
A enfermidade não é do "presidente", é do homem, do "ser humano" Lula.
Eu o admiro por sua história de vida, assim como milhares de brasileiros. Como também admiro Fernando Henrique Cardoso, por sua intelectualidade.

Está aqui a minha manifestação de desejo de melhoras a ele neste momento.

Mas, quando voltar pra cadeirinha em Brasília, meu lápis vai estar apontado pra ele.


Um comentário:

  1. Oh, yes! Quem deseja a morte de alguém está cometendo suicídio moral.

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