Coloquei o arroz no prato e logo depois uma conchinha de feijão,
fazendo aquele movimento rotacional em sentido horário, derramando o caldo grosso sobre o
prato. Não
sei se você
sabe, mas mineiro não gosta de feijão “aguado”. Feijãozinho gostoso tem que ter caldo grosso.
Misturei.
Depois, peguei uma cebola de cabeça, novinha, cheirosa e chanfrei em
pequenos pedacinhos entrecruzando o corte.
Quando misturei tudo no prato (pasme!), subiu aquele cheirinho gostoso
de infância e uma
saudade doida da dona Maria. Ela só come arroz e feijão com cebola assim.
Até o jeito de misturar os ingredientes no prato eu puxei dela. Acredita?
Dei umas boas garfadas, enchi a
boca e meus olhos cresceram na hora. “Isso dá uma cronicazinha!” – Pensei. E vim
aqui escrever esse texto.
Tá vendo? Cheirinho de mãe não é só perfume caro não.
- Rico
24 de abril - Dia de Dona Maria.
Parabéns pra ela!
Nenhum comentário:
Postar um comentário